ME LEVA NOS BRAÇOS, ME LEVA NOS OLHOS

Um livro de Annamaria Dias

SINOPSE

Em Me Leva nos Braços, me Leva nos Olhos, a atriz Annamaria Dias relata seu extraordinário trabalho como coordenadora de teatro da FEBEM (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor), nos anos 80.

A atriz, autora, diretora, jornalista e empresária Annamaria Dias lançou, pela Editora Vida e Consciência, o seu livro Me Leva nos Braços, me Leva nos Olhos.

A obra é baseada no trabalho de Annamaria como coordenadora de teatro da FEBEM (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor - atual Fundação Casa), entre 1986 e 1988.

Trata-se de um testemunho de sua vivência teatral e de seu convívio diário com menores (meninos e meninas) internos da Fundação. O livro descreve situações impactantes e emocionantes daquela que, segundo a autora, foi a mais importante experiência profissional e pessoal de sua vida.

A Editora Vida e Consciência planejou um lançamento diferenciado onde estiveram mais de trezentas pessoas, com a presença de muitos profissionais de teatro, cinema e TV.

Annamaria Dias, o ator e diretor Jacques Lagoa, a atriz Cléo Ventura e o ator Regis Monteiro fizeram uma apresentação de poesias escritas pelos menores internos que frequentaram as aulas de teatro, na época. Essas criações poéticas integraram o evento Abre as Asas Primavera, realizado por Annamaria e sua equipe, em uma das Unidades de Internação da Fundação.

Segundo Annamaria, o desenvolvimento de técnicas e exercícios teatrais, que resultaram na elaboração de textos teatrais e de montagens de espetáculos, não tinha o objetivo de formar atores, e sim, de focar no desenvolvimento do potencial dos integrantes dos grupos de estudo, visando, principalmente, o aprimoramento humano de cada um.

Me Leva nos Braços, me Leva nos Olhos traz também em suas páginas as peças de teatro: Além da Fraternidade e Menino de Rua, escritas por Annamaria a partir das narrações dos jovens com quem trabalhou. Fotos e reportagens que registraram as atividades realizadas naquela época integram a narrativa desse importante livro documentário.

Tudo começou no início de 1986. Prestes a se mudar para a cidade do Rio de Janeiro, a atriz Annamaria Dias foi surpreendida por um convite do recém-nomeado presidente da FEBEM, Nazih Curi Meserani. A proposta era a de desenvolver, com os menores internos e funcionários, um trabalho de integração por meio do teatro. Depois de muito refletir, a também dramaturga e diretora, aceitou o desafio: fazer a FEBEM sair das páginas policiais para ocupar as páginas culturais.

Pouco depois de suas atuações em novelas de sucesso na Rede Tupi de Televisão e na TVS (hoje SBT), a atriz iniciou um intenso trabalho e conseguiu levar o teatro para trás dos muros da Unidade do Tatuapé, uma das mais conhecidas por suas frequentes rebeliões internas.

A tarefa, que começou com aulas de teatro dentro de salas das Unidades de Internação, culminou com o reerguimento do Teatro da Fundação, nomeado como Auditório Teatro Teotônio Vilela.

Esse espaço passou a ser um núcleo de desenvolvimento e aperfeiçoamento, tendo como base a livre expressão artística, contribuindo para que os menores e os próprios funcionários refletissem sobre a real condição de vida daqueles menores nascidos e crescidos em ruas, comunidades carentes e excluídos.

O sucesso do empreendimento foi propagado e, na sequência, o espaço abriu-se para receber também as meninas internas de outra unidade (Imigrantes), as quais passaram a participar das atividades teatrais e artísticas. Essa iniciativa - abraçada com tanta dedicação e determinação por Annamaria - contribuiu e facilitou a encenação de peças que emocionaram o público dentro e fora da FEBEM.

A autora contou com a contribuição de vários profissionais. Todos sabiam que era tênue a linha que separava a liberdade de expressão de um artista e o descrédito daqueles que se recusavam a mudar os rígidos regulamentos que permaneciam vigentes para o tratamento dos menores internos.

“Com muita força espiritual e o apoio da presidência da Fundação, consegui encontrar coragem, equilíbrio e ponderação para exercer esse ofício e atingir as metas almejadas”, conta a atriz.

Depois de 21 anos, em 2009, Annamaria decidiu fazer uma pausa em suas atividades artísticas e profissionais e dedicou-se a escrever o livro. Com base nessa intensa e profunda vivência de cunho social, artístico e educativo, que durou dois anos consecutivos, nasceu Me Leva nos Braços, me Leva nos Olhos, um testemunho vibrante e emocionante, um registro histórico que deve ser levado ao conhecimento de todos aqueles que se interessam por uma leitura de conteúdo substancial, que faça pensar e refletir.

 

Da Editora Vida e Consciência, na categoria Fatos e Estudos.

 

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